Sobre a criação do Partido dos Trabalhadores:
Por Marco Antonio L.
Partido e governo
Mino Carta - Carta Capital
A ideia do PT já se fixava na cabeça de Lula quando o entrevistei pela primeira vez no começo de 1978. Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, representava a vanguarda de um movimento operário em plena mudança. A reforma partidária engendrada pelo Merlin do Planalto, Golbery do Couto e Silva, na segunda metade de 1979, facilitou-lhe a tarefa.
Discrepância. Os governantes foram fiéis aos planos iniciais. O partido nem tanto. Foto: B. Salgado/ Estadão Conteúdo
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sábado, 23 de fevereiro de 2013
Tombini: cenário para inflação vai melhorar no 2° semestre
Tombini: cenário para inflação vai melhorar no 2° semestre:
Saiu no Valor:
Por Sergio Lamucci | Valor
Urbana-Champaign, EUA – O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira que a inflação mostrou “resistência” nos últimos meses, mas o cenário deve melhorar na segunda metade do ano, com o recuo da taxa acumulada em 12 meses. Segundo ele, haverá o cumprimento da meta pelo décimo ano consecutivo, considerando aí que o IPCA não vai superar o teto da banda de tolerância, hoje em 6,5%.
Tombini listou vários fatores que devem favorecer um comportamento mais favorável da inflação neste ano, apesar do comportamento preocupante recente: a safra agrícola deve crescer com força, o aumento do salário mínimo foi menor do que no ano passado, aliviando em parte a pressão sobre os serviços, a taxa de câmbio não vai se depreciar como em 2012, o crescimento do crédito tende a ser moderado, na casa de 15% em termos nominais, e a recuperação ainda lenta da economia global não deve pressionar os preços de commodities.
Ele, porém, não deu sinais sobre os rumos da política monetária. Nos últimos dias, a autoridade monetária começou a indicar que poderá promover uma alta gradual dos juros, embora ainda não tenha se comprometido com isso.
Tombini participou de evento promovido pelo Instituto Lemann de Estudos Brasileiros da Universidade de Illinois, em Urbana Champaign, onde falou sobre a situação da economia brasileira.
O presidente do BC fez seu doutorado na universidade, sob a orientação do professor Werner Baer, especialista em desenvolvimento econômico da América Latina e estudioso do Brasil.
Saiu no Valor:
Cenário para inflação vai melhorar no 2° semestre, diz Tombini
Por Sergio Lamucci | Valor
Urbana-Champaign, EUA – O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira que a inflação mostrou “resistência” nos últimos meses, mas o cenário deve melhorar na segunda metade do ano, com o recuo da taxa acumulada em 12 meses. Segundo ele, haverá o cumprimento da meta pelo décimo ano consecutivo, considerando aí que o IPCA não vai superar o teto da banda de tolerância, hoje em 6,5%.
Tombini listou vários fatores que devem favorecer um comportamento mais favorável da inflação neste ano, apesar do comportamento preocupante recente: a safra agrícola deve crescer com força, o aumento do salário mínimo foi menor do que no ano passado, aliviando em parte a pressão sobre os serviços, a taxa de câmbio não vai se depreciar como em 2012, o crescimento do crédito tende a ser moderado, na casa de 15% em termos nominais, e a recuperação ainda lenta da economia global não deve pressionar os preços de commodities.
Ele, porém, não deu sinais sobre os rumos da política monetária. Nos últimos dias, a autoridade monetária começou a indicar que poderá promover uma alta gradual dos juros, embora ainda não tenha se comprometido com isso.
Tombini participou de evento promovido pelo Instituto Lemann de Estudos Brasileiros da Universidade de Illinois, em Urbana Champaign, onde falou sobre a situação da economia brasileira.
O presidente do BC fez seu doutorado na universidade, sob a orientação do professor Werner Baer, especialista em desenvolvimento econômico da América Latina e estudioso do Brasil.
Lula: "nós queremos comparação, inclusive sobre corrupção"
Lula: "nós queremos comparação, inclusive sobre corrupção":
Piero Locatelli
Piero Locatelli
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira 20 que o PT não vai fugir do debate sobre corrupção com os tucanos. Em discurso na comemoração dos dez anos do partido na Presidência, ele rebateu as críticas feitas nos últimos dias pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG).
“Nós não temos medo de comparação, inclusive comparação em debate sobre corrupção,” disse o ex-presidente no evento realizado na zona norte de São Paulo. Na terça-feira 19, FHC divulgou um vídeo dizendo que as comparações feitas pelo PT com a sua gestão na presidência (1995-2002) são “coisa de criança” e “parecem picuinha”.
Lula falou que só o fato do seu partido passar oito anos no poder já deixa a oposição nervosa. “Eles estão inquietos porque percebem que estão sem valores, sem discursos, sem propostas. Porque todas as coisas que eles pensaram em fazer nós fizemos mais e fizemos melhor. É por isso que nós queremos fazer esse debate.”
O ex-presidente também fez referência ao discurso do senador tucano Aécio Neves (MG) nesta quarta. Nele, o mineiro elencou 13 erros do PT cometidos nos últimos anos. “Eu não vou responder a eles. Só queria dizer que a resposta que o PT deve dar é dizer para eles que podem se preparar, juntar quem eles quiserem. Porque, se eles têm dúvida, nós vamos dar como resposta a reeleição da presidenta Dilma,” disse Lula.
Lula e Dilma também usaram o discurso para criticar a imprensa. “Na ausência de uma partido da oposição, um setor da imprensa fazia oposição. Eu fico preocupado porque quando critico a imprensa , eles dizem: ‘Lula ataca a imprensa’. E, quando eles me atacam, dizem: ‘Fizemos uma crítica’.”
Já a presidenta Dilma disse que não pode se calar diante das críticas. “Como reagem agora determinados setores frente ao avanço do combate à miséria? Alguns tentam dizer que esse feito não passa de um mero jogo estatístico. Outros preferem inverter o significado das coisas e destacar, de forma exagerada, o que falta ser feito,” disse a presidenta. Na terça-feira 19, Dilma lançou programa o programa Brasil sem Miséria, que complementa o Bolsa Família para que a população supere a renda de 70 reais mensais por pessoa, considerada a linha da miséria.
Coube ao deputado estadual e presidente do partido, Rui Falcão (SP), defender a regulação dos órgãos de imprensa. “É inadiável o alargamento da liberdade de expressão no país, da democracia e dos meios de comunicação tal qual está previsto na Constituição e que esperam a anos por uma regulamentação.”
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