sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Resposta de Zé do Xambá aos Joões de Bela e Calais


Escutei um amigo meu de infância
Se queixar por ter morte na viajem
Não vou eu lhe abusar com discordância
Sabedor de tamanha sacanagem
Incomoda a minha militância
Ver meu povo passar essa desgraça
Eu me invoco, eu grito e falo alto
Todo dia é festa numa praça
Pra que toda essa ruma de asfalto
Se na escola não tem nem argamassa

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Manter viva a causa do PT: para além do “mensalão”

Manter viva a causa do PT: para além do “mensalão”:
Leonardo Boff:
Sabidamente, temos elites econômicas e intelectuais das mais atrasadas do mundo. Seu tempo passou. C ...

Brasileiros fazem macumba em Jerusalem

Brasileiros fazem macumba em Jerusalem:
Genizah
 



Não entendeu? Veja o vídeo da macumba gospel.

 

Este vídeo foi um divisor de águas na minha vida! Eu resolvi aderir aos atos proféticos. Aproveitei que o Rubinho foi aos states e pedi a ele para me catar um canhoto usado do talão de cheques do Bill Gates. Pedido atendido, esta semana iniciei um ato profético aqui em casa, estou direto a esfregar o canhoto do Bill contra o meu contra-cheque e, não tarda, Gizuz vai me liberar a unção financeira Malafaia dos 900 contos na faixa! Sem briba mágica, sem nada!





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E que os céus se abram em uma torrente de leite grória e minha conta corrente no Itau seja tomada pelo espírito da ressurreição de Lázaro, ressurgindo do vermelho para o azul da prosperidade de Gizuz.



E que finalmente, todo espírito de enfermidade mental seja amarrado agora, livrando este pobre vaso das armadilhas do demônio sobre a minha sanidade! Livra-me do G12! Livra-me dos tarjas preta! Amém!



Socorro! Os brasileiros transformaram Israel num terreiro de macumba gospel! É a disneylandia dos descerebrados de genézio!



Chega de idolatria! Até idolatria geográfica este povo louco está agora aderindo?




E o próprio Jesus decretou a destruição do templo. E antes deixou claro que não há de se fazer romarias...



Turismo, tudo bem. Para quem puder, maravilha! É um país lindo... Mas sem idolatria! Não seguimos Maomé! Não temos Meca!







Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.
Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.



Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.



Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.



Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.



A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo.



Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo.



João 4:19-26




Maranata!











Ele fará uso de todas as formas de engano da injustiça para os que estão perecendo, porquanto rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar. Por essa razão Deus lhes envia um poder sedutor, a fim de que creiam na mentira, e sejam condenados todos os que não creram na verdade, mas tiveram prazer na injustiça. [2Ts.2:10-12]



























Persiga o @genizahvirtual no Twitter



 


Flamengo joga como Flamengo e vence o Atlético-MG por 2 a 1

Flamengo joga como Flamengo e vence o Atlético-MG por 2 a 1: Empurrado pela Nação, Rubro-negro mostrou raça, ganhou e provou que pode brigar por coisas melhores

O papel híbrido de Barbosa

O papel híbrido de Barbosa:
Demarchi
Da Carta Maior
O transformismo perigoso de uma toga
Saul Leblon

O desequilíbrio emocional do relator Joaquim Barbosa na sessão desta 4ª feira do STF escancara o papel híbrido - e temerário - assumido por ele desde o início desse julgamento. Barbosa ora veste a toga de relator, ora de acusador; faz as vezes de juíz e de Ministério Público, ao mesmo tempo e com igual intensidade. Alterna-se nesse trasformismo à sua conveniência e arbítrio. Causa constrangimento seu descontrole. Acima de tudo, preocupa os riscos dessa escalada.
A espiral ascendente desenha uma linha de colisões que atropela os limites e a liturgia da função, desrespeita a presunção de inocência dos réus e agride os demais membros do Supremo. Sobretudo o revisor, no seu papel sagrado de contemplar um segundo olhar sobre cada linha do processo, tem sido alvo da intolerância dessa toga que se evoca uma suficiência ubíqua estranha ao Direito - exceto em um tribunal de exceção. 
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Queda da desigualdade é “espetacular” ! Só a Golpe !

Queda da desigualdade é “espetacular” ! Só a Golpe !:
Saiu no JB:

Neri anuncia “queda espetacular” das desigualdades


Especialistas atribuem quadro a causas como expansão do mercado de trabalho

Jornal do Brasil
Carolina Mazzi

A queda “espetacular” na desigualdade social do Brasil, anunciada nesta terça-feira (25) pelo economista Marcelo Neri, presidente do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), foi determinada, principalmente, pela expansão do mercado de trabalho, as políticas de transferência de renda e a ampliação no acesso à educação. Além destes, o crescimento de renda acima do Produto Interno Bruto (PIB) também foi um componente importante que reduziu a desigualdade a níveis inéditos no país. Estas são as conclusões de alguns especialistas ouvidos pelo Jornal do Brasil.

Os números da pesquisa apontam uma queda consecutiva na desigualdade, “sem interrupções”, segundo Neri, nos últimos dez anos, o que possibilitou que o índice Gini (usado para medir a distribuição de renda em todo o mundo), fosse reduzido de 0,594 em 2001 para 0,527 dez anos depois. Neste tipo de medição, quanto mais perto do zero, melhor é a distribuição. “O Brasil está hoje no menor nível de desigualdade da história documentada”, disse o economista.

Segundo ele, apesar de ainda ser um dos países mais desiguais do planeta, um movimento como este nunca tinha acontecido. “Desde que a pesquisa começou, as mudanças eram quase nulas, o índice permanecia estável, com excessão da década de 60, quando a desigualdade aumentou”, analisou Neri.

Para o pesquisador do Ipea, Sergei Suarez Dillon Soares, que também participou da divulgação, as pesquisas foram positivas em todos os aspectos e mostram sustentabilidade na queda da desigualdade social do país, já que ela está sustentada no mercado de trabalho.

“Se esta queda estivesse baseada apenas nas transferências, como bolsa família, estes números seriam inferiores, mas a desigualdade diminuiu baseada na entrada de mais pessoas no mercado, além de uma melhora considerável na renda das famílias, que tem tido crescimento bem acima do PIB”, comentou.  

Problemas

A economista Maria Beatriz Albuquerque David, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), concorda que os dados são positivos, principalmente para a massa assalariada nacional. “Esta queda se deve à expansão do trabalho e ao aumento da renda, e claro, do Bolsa Família e outras políticas de transferência de renda”, analisa. Porém, ela alerta que a metodologia do Ipea acaba escondendo alguns tipos de rendimento, que caso fossem usados, iriam interferir no resultado final.

“Os números são bons, mostram uma melhora indiscutivel na renda dos assalariados, a diminuição da pobreza. Mas ela está ligada apenas às pessoas que trabalham. O rendimento do capital, ou seja, a renda sob patrimônio, os mais ricos, não foi contemplada”, afirma.

Segundo a especialista, “os níveis de desigualdade seriam muito maiores, caso se utilizassem os dados da renda”. Soares concorda com a professora, mas explica que avaliar os níveis de rendimento do capital “é muito difícil”, pois os dados são de acesso restrito. Ele ainda observa que, mesmo se o Gini piorasse na medição, a tendência de queda da desigualdade poderia se mostrar ainda mais acentuada. “Nós não estamos trabalhando apenas com os números frios, mas com uma tendência. O que vemos é que se o mercado de trabalho está ganhando espaço, provavelmente o rendimento de capital está perdendo terreno”, opina.

Ele esclarece que a metodologia do Ipea é baseada nos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), coletados pelo IBGE, e que apesar de falhos, ainda conseguem registrar uma pequena parte deste capital. “Cerca de 20% dos números são de registros fora dos assalariados. Então, apesar de não medir bem, ainda sim, coleta alguma coisa”, opinou.

Maria Beatriz ainda questiona a sustentabilidade desta queda a longo prazo. “A economia está crescendo, mas à base de expansão de crédito e renúncia fiscal. Estas medidas vão atingir seu teto, com o endividamento das famílias, dos bancos. A construção civil já começou a demitir”, explicou.

Educação é “fundamental”

Sem “sombra de dúvida”, a ampliação no acesso à educação foi uma das principais razões para que a desigualdade diminuísse no Brasil, afirma com convicção o economista Fernando de Hollanda Barbosa Filho, professor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV-RJ). Segundo ele, a maior escolaridade do brasileiro foi fundamental para que sua renda aumentasse consecutivamente.

“A educação incorporou pessoas que antes não tinham acesso ao mercado de trabalho. Claro que esta ampliação do mercado, o aumento do salário mínimo foram aspectos importantes, mas a escola garantiu aumento na renda”, analisou. O especialista acredita que, por este motivo, a diminuição da desigualdade é sustentável e a longo prazo. “É preciso investir ainda mais na qualidade e garantir que os alunos completem o ciclo de ensino”, argumenta.

Sergei Suarez Dillon Soares também apontou, brevemente, o problema na educação do país como um dos entraves para a melhora ainda mais significativa do índice. “Não dá para comentar muito, pois não temos dados suficientes, mas posso dizer que é o único aspecto com notícias menos positivas”, afirmou.                          

Bolsa Família

Os economistas foram unânimes ao elogiar os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. Para eles, este foi um dos aspectos diferenciados da última década no combate à desigualdade social. “É um instrumento muito eficaz pois encontra, a um custo muito baixo, as pessoas que estão vivendo na extrema pobreza. Eu diria que é, atualmente, até mais importante que o salário mínimo”, acredita Barbosa Filho.
Navalha

Só a Golpe !
Tem que ter muito Supremo para derrubar a Dilma !
Só a Golpe brasiguaio !


Paulo Henrique Amorim

Dilma bate record. Só o Supremo a abate !

Dilma bate record. Só o Supremo a abate !:
Saiu na Folha (*), amargamente constrangida (ah ! quem dera fosse o FHC ! …):

Aprovação do governo Dilma bate recorde e atinge 62%, aponta CNI/Ibope

ERICH DECAT

A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff atingiu o maior índice desde o início da gestão em 2011, de acordo com pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira (26).

O percentual dos entrevistados que consideram o governo Dilma “ótimo” ou “bom” subiu de 59% para 62%.

O índice de brasileiros que avaliam o governo “ruim” ou “péssimo” caiu um ponto percentual e passou de 8% para 7%.

(…)

Navalha
Só a Golpe.
Só com um Golpe brasiguaio !
Clique aqui para ver que o Gilmar Dantas (**) tratou Presidenta tão popular como se fose um Zé Mané do botequim.
Clique aqui para ver que a queda da desigualdade tem sido es-pe-ta-cu-lar !
Só o Supremo para derrubá-la, pela mão da Globo e do MP desgastado pelo Tênue Gurgel e seu apressado antecessor.
Em tempo: será que o Cerra vai ao debate da Record ? O Amaury o aguarda ansiosamente !





Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Clique aqui para ver como eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…

Ibope mostra que mensalão teve efeito político zero

Ibope mostra que mensalão teve efeito político zero:

Nas últimas semanas, houve um assanhamento da direita demo-tucano-midiático-judiciária em relação a efeitos políticos que esses setores caquéticos da política nacional almejavam que sobreviessem do circo armado pela grande mídia em torno do julgamento da ação penal 470, a qual esse grupo político chama de “julgamento do mensalão”.
Nesta quarta-feira, porém, o que sobreveio desmentiu um sem-número de “análises” sobre aqueles “efeitos políticos” almejados, que, em verdade, são de que Lula, Dilma e o próprio PT estejam sendo desmoralizados pela pretensa condenação (tácita) de todos que vai se desenhando nas deliberações do julgamento daquela ação penal pelo STF.
A pesquisa de opinião da série CNI-Ibope que acaba de ser divulgada, porém, mostra que o governo da presidente Dilma Rousseff ganhou aprovação apesar de todo esse circo midiático, tendo agora 62%, índice maior do que o registrado em junho, que era de 59%. Além disso, a aprovação da própria presidente atingiu espantosos 77%.
Quem não assistiu à entrevista coletiva convocada pela CNI para anunciar as pesquisas, porém, não sabe de mais alguns dados que constituem excelente notícia não só para Dilma, mas, também, para Lula.
Renato da Fonseca, gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, afirmou, em coletiva de imprensa convocada para anunciar a nova edição da pesquisa da entidade, que 57% da população julga este governo igual ao governo Lula, o que significa que a maioria da população está conseguindo ver cada vez mais méritos nos dois últimos governos, ignorando a mídia.
Não há como aprovar Dilma sem aprovar Lula. Aliás, a pesquisa mostra isso. Afinal, se 57% dos brasileiros consideram que os governos Lula e Dilma são iguais – e se 22% consideram que o de Lula foi melhor –, como enxergar essa desmoralização que pistoleiros da mídia golpista – aquela que ajudou a dar o golpe de 1964 – andam alardeando?
Venho dizendo, reiteradamente, que a mídia acredita ter o poder supremo da criação, de fazer acontecer, como por mágica, tudo o que deseja. Não sem razão, diga-se, pois quem controla boa parte do Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal certamente tem razões para se achar todo-poderoso. Contudo, a mídia não entendeu que esse poder discricionário diminuiu.
Apesar de sua influência imensa sobre as instituições e sua capacidade de pautar a opinião pública – que, há que entender, não é a opinião do povo e, sim, a de setores barulhentos e ricos da sociedade –, a mídia não consegue mais fazer o povo acreditar em si. Não quando lhe pede que vote em seus escolhidos, sem pedir explicitamente.
A ridicularia dessa discurseira demo-tucano-midiática encontra exemplo, aliás, em um dos textos mais cretinos que a mídia publicou nas últimas semanas. É de autoria do colunista da Folha de São Paulo Fernando Rodrigues. Ele compara o momento político atual com o início da desmoralização da ditadura que seu patrão ajudou implantar e que ocorreu a partir de 1974.
Vale a pena ler a cretinice para captar o que essa direita delirante anda almejando e que acaba de lhe ser negado por quem manda, ao fim: o eleitorado. Abaixo, pois, a coluna de Fernando Rodrigues publicada na edição da Folha de São Paulo de quarta-feira 26 de setembro de 2012. Volto em seguida.

Rodrigues errou de ano. Acrescentou uma década ao ano com o qual o momento político brasileiro se parece. Primeiro porque à época do “milagre econômico” da ditadura, quando o país crescia muito, foi o período em que a concentração de renda, no Brasil, mais aumentou.
Eis por que a pesquisa da série CNI-Ibope frustra a visão míope desses “analistas” movidos pelas idiossincrasias dos patrões e dos amigos dos seus patrões: hoje, como mostrou notícia recente amplamente divulgada, enquanto os maiores salários cresceram 4%, os menores cresceram 29% (!).
Isso se chama distribuição de renda, o contrário da concentração dela que se abateu sobre o Brasil sobretudo nos anos do “milagre econômico”, que tinha por premissa que era preciso, primeiro, “fazer o bolo crescer” para só depois dividi-lo. Foi a tese que fez a ditadura começar a ruir a partir de 1974.
Hoje, portanto, o cheiro que a política exala é o de 1964. Sobretudo pelo fedor que rescende o caráter dessa mídia golpista, antiética, antidemocrática e seus pistoleiros bem-pagos para assassinar a reputação de mais um líder trabalhista, a exemplo do que foi perpetrado contra Getúlio Vargas e Jango Goulart.

Ibope: Haddad ultrapassa Serra

Ibope: Haddad ultrapassa Serra:
Por Altamiro Borges

Agora a TV Globo não teve como esconder. Pesquisa Ibope, encomendada pela emissora e divulgada hoje no final da tarde, confirma que Fernando Haddad ultrapassou José Serra. O petista subiu dois pontos percentuais desde a última pesquisa, em 13 de setembro, e aparece com 18% das intenções de voto; já o eterno candidato tucano oscilou negativamente dois pontos e agora está com 17%. Esta é a primeira vez que o "insuspeito" instituto aponta o "empate técnico" entre os dois postulantes à prefeitura paulistana.

O Ibope registrou que o "azarão" Celso Russomanno, do PRB, continua na liderança, com 34% dos votos, tendo oscilado negativamente em apenas um ponto. Outro dado  importante da pesquisa é sobre rejeição. Neste quesito, Serra segue imbatível. O seu índice cresceu dois pontos e agora bate nos 40% dos eleitores paulistanos que garantem que não votariam nele de jeito nenhum". A taxa de rejeição de Haddad é de 16%; já a de Russomanno, que até agora aproveitava o vácuo sem críticas, ela é de 14%.

* Fonte: revista CartaCapital

Como vive o maior enxadrista do Brasil

Como vive o maior enxadrista do Brasil:
O pentacampeão brasileiro Rafael Leitão nos fala das dificuldades de jogar xadrez profissionalmente no país

Ele virou Grande Mestre, o título máximo do esporte, aos 18 anos
Todos os dias, o maranhense Rafael Leitão passa pelo menos 6 horas à frente de um tabuleiro de xadrez, seja estudando o jogo ou dando aula. “E quando sobra tempo”, ele diz, “aproveito para jogar umas partidinhas na internet.” No site do Ministério do Trabalho, se você buscar por “enxadrista” na lista de profissões, o mais próximo que encontrará disso é “operador de tear mecânico de xadrez”.
Mas ao contrário do que o governo diz, existem pessoas no país pessoas que, sim, vivem do jogo. Como Rafael, pentacampeão brasileiro da categoria e maior estrela do xadrez nacional atualmente.
“Pela falta de apoio do governo ao esporte”, diz Rafael, “o enxadrista profissional no Brasil não tem estabilidade financeira alguma. Então se você quer levar o xadrez a sério, precisa viajar o tempo inteiro para a Europa e os Estados Unidos para disputar os grandes torneios.”
(MAIS: Conheça Igor Figueiredo, o maior jogador de sinuca do Brasil)

(MAIS: Como a vida imita o xadrez)
Aos 32 anos, Rafael possui no currículo os mundiais sub-12 (Varsóvia, 1991) e sub-18 (Cala Galdana, 1996). E, desde os 18, ele tem o título máximo do esporte de Grande Mestre. Seu rating atual (o cálculo que define a força de um jogador) é de 2623, o mais alto do Brasil, o que o coloca nas 162ª posição do ranking mundial.
Conversamos com Rafael sobre os temidos enxadristas russos (“já derrotei o Karpov”, campeão mundial entre 1975 e 85), o ouvimos sobre a situação do esporte no Brasil (“estamos longe do mínimo aceitável para que a profissão de enxadrista proporcione rendimentos estáveis”) e pegamos algumas dicas do jogo. Confira a conversa na íntegra abaixo.

Ele começou a jogar aos 6 anos de idade
Quais são as maiores dificuldades que um profissional do xadrez enfrenta no Brasil?
Como decorrência da falta de apoio do governo, o enxadrista profissional no Brasil não tem estabilidade financeira. Consequentemente, é preciso viajar para os grandes torneios e muitas vezes ficar longos períodos fora de casa, o que não é fácil.
E quanto a patrocínio? É difícil conseguir?
Muito difícil, já que o xadrez não é popular no Brasil. Entretanto, sua inserção nas escolas e sua imagem positiva abrem possibilidades. Mas está claro que ainda estamos longe do mínimo aceitável para que a profissão de enxadrista proporcione rendimentos estáveis.
Como é sua rotina de enxadrista profissional?
Quando não estou viajando, minha rotina é estudar e dar aulas, quase o dia todo. E quando sobra tempo, aproveito para jogar umas partidas na internet, também jogo. Todas as minhas atividades profissionais envolvem o xadrez, seja me preparando para torneios ou dando aulas. Essas atividades me consomem de 6 a 8 horas por dia.
Você tornou-se Grande Mestre em 1998, o título máximo do esporte. Imagino que, para chegar lá, você deve ter estudado intensamente, não?
Foi um período de muito estudo e alguns sacrifícios pessoais. Desde os 7 anos estudo xadrez intensamente. Como eu morava em São Luís (MA), minha rotina de viagens era muito cansativa, já que não havia torneios em minha cidade. Portanto, com 15 anos decidi mudar para o interior de São Paulo. As coisas deram certo e em três anos consegui o título de Grande Mestre.
E esse foi o momento mais feliz da sua carreira, ter alcançado o título de Grande Mestre? Ou algum outro?
Sem dúvida foi quando conquistei o bicampeonato mundial sub-18 de xadrez, em Menorca-ESP 1996. [Antes ele ganhara o sub-12, em Varsóvia.] Mas o dia da última norma de Grande Mestre também foi muito feliz, pois fiquei com a sensação de ter alcançado um sonho.

Disputando um torneio na Rússia, a capital do xadrez, em 2001
E algum momento triste?
Quando perdi o título de campeão mundial sub-16, no Brasil, em 1995. Precisava vencer a última partida e tinha uma posição superior, mas a partida terminou em empate. Esse é um dos motivos pelos quais o título mundial, no ano seguinte, foi ainda mais especial.
Você começou a jogar xadrez na década de 80, aos seis anos, quando o xadrez soviético estava em seu auge com a dupla Karpov e Kasparov. Você já teve a oportunidade de enfrentar algum deles?
Joguei com o Karpov numa partida de ritmo convencional em Buenos Aires, no ano 2000. Ela terminou empatada. Em 2004, disputei mais dois jogos com ele, agora no ritmo acelerado [os jogadores têm menos tempo para executar cada jogada]. Dessas, venci uma e empatei outra. Com o Kasparov, infelizmente, nunca joguei, mas já tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente.
Entre todos os campeões mundiais, qual deles você mais admira?
Pela dedicação ao jogo e pelo que representa, o americano Bobby Fischer.
Falando em Bobby Fischer, na sua época o esporte era muito popular, principalmente pela Guerra Fria que existia entre a URSS e os EUA no tabuleiro. A situação mudou muito nos últimos 20 anos?
Sem dúvida. No auge da Guerra Fria, o xadrez tinha grande popularidade na URSS. Essa popularidade diminuiu, mas mesmo assim o jogo é bastante popular na Europa. A maior mudança, entretanto, ocorreu com a informática. Os computadores e a internet revolucionaram o jogo, tanto na forma de aprender, de se preparar ou mesmo de se distrair. Como tudo na vida, algumas dessas mudanças foram boas, outras nem tanto.
E quais dicas você daria para alguém que está aprendendo a jogar agora?
Para jogar bem xadrez é preciso estudar muito. Sugiro estudar especialmente a partida tática do jogo, desenvolver o cálculo e a capacidade de visualizar várias jogadas à frente e escolher um bom clube na internet para praticar.

Rafael já derrotou o campeão mundial (de 1975-85) Anatoly Karpov

Desigualdade caiu fortemente nos últimos dez anos

Desigualdade caiu fortemente nos últimos dez anos:

Desigualdade caiu forte (sic) nos últimos dez anos no País 

AYR ALISKI

O Estado de S. Paulo



O Brasil reduziu drasticamente a distância entre os mais ricos e os mais pobres nos últimos dez anos, mas ainda assim a desigualdade brasileira está entre as 12 mais altas do mundo. A conclusão é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que lançou ontem o estudo A década inclusiva (2011-2011): Desigualdade, Pobreza e Políticas de Renda.

A pesquisa indica que "não há na História brasileira, estatisticamente documentada desde 1960, nada similar à redução da desigualdade de renda observada desde 2001". Paralelamente, entretanto, ao apresentar a pesquisa, o novo presidente do órgão, Marcelo Neri, ressaltou que os brasileiros ainda vivem sob extremas distâncias, quando o assunto é renda. "O brasileiro mais pobre é tão pobre quanto os intocáveis indianos e o mais rico não é menos rico que o russo abastado e quase como o americano abastado", disse Neri.

O estudo do Ipea considera dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Uma das conclusões é que entre 2001 e 2011, a renda per capita dos 10% mais ricos aumentou 16,6% em termos acumulados, enquanto a renda dos mais pobres cresceu 91,2% no período.

"Se se fizesse uma conta simples, seria um crescimento de 9% ao ano. A renda dos 10% mais pobres cresce 5 vezes e meia mais rápido que a dos 10% mais ricos", disse Neri. O Ipea ressalta também que a evolução da renda dos 20% mais ricos no Brasil foi inferior ao de todos os Brics, enquanto o crescimento de renda dos 20% mais pobres supera o de todos os demais, com exceção da China.

Por nível de escolaridade, o estudo do Ipea ressalta que no caso das pessoas que vivem em famílias chefiadas por analfabetos, a renda sobe 88,6%. Por outro lado, houve decréscimo de 11,1% daquelas cujas pessoas de referência possuem 12 ou mais anos de estudo completos. Por regiões, o estudo aponta que a renda do Nordeste sobe 72,8%, contra 45,8% do Sudeste. Da mesma forma, a renda cresceu mais nas áreas rurais pobres (85,5%) que nas metrópoles (40,5%). Além disso, o Ipea apurou que no período considerado, a renda dos brasileiros que se identificam como pretos e pardos sobe 66,3% e 85,5%, respectivamente, contra 47,6% dos brancos.

Bolsa-Família. A pesquisa mostra, ainda, que nos dez anos considerados, a renda das crianças de zero a quatro anos sobe 61%, contra 47,6% daqueles de 55 a 59 anos. Neste último caso, o movimento é explicado por ações como o Bolsa-Família e o Brasil Sem Miséria, argumenta o Ipea. A pesquisa destaca que tais programas privilegiam as mães como titulares dos benefícios. O estudo considerou dados das Pnads de 1995 a 2011.

Neri, que assumiu a presidência do Ipea dia 12, compara o movimento traçado recentemente pelo Brasil como uma combinação do que ocorre na China e na Índia e chega a denominar essa trajetória de efeito "Chindia". "Os indianos e os chineses saindo da pobreza é mais ou menos a mesma cena que os nordestinos, pessoas de cor preta, analfabetos, a parte mais pobre do Brasil está percorrendo."

Na conclusão do estudo, o Ipea destaca que "na verdade, a desigualdade no Brasil levaria pelo menos 20 anos no atual ritmo de crescimento para atingir níveis dos EUA". Para a nova década, o Ipea ressalta, várias vezes, a importância do Bolsa-Família. " A segunda década do novo milênio parece ser a de múltiplos caminhos em direção à superação da pobreza. Diversos deles serão trilhados sobre a estrutura do Bolsa Família", conclui o estudo.

Direita chora e range os dentes

Direita chora e range os dentes: Avaliação do governo Dilma bate novo recorde e sobe de 59% para 62%, aponta CNI/Ibope 

Camila Campanerut

Do UOL, em Brasília



O governo de Dilma Rousseff teve a aprovação de 62% dos brasileiros, índice três pontos percentuais maior que o registrado na última pesquisa, divulgada em junho deste ano. O levantamento foi apresentado nesta quarta-feira (26 ) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) em parceria com o Ibope, em Brasília.

Na pesquisa de junho, a avaliação do segundo ano da presidente já tinha atingido patamares ainda maiores que seus antecessores, o também petista Luiz Inácio Lula da Silva e o tucano Fernando Henrique Cardoso. Em junho, o governo de Dilma teve 59% de aprovação, contra 29% de Lula, em junho de 2004, e 35% de FHC, em maio de 1996.


CNV divulga lista de vítimas da ditadura cujas mortes serão investigadas

CNV divulga lista de vítimas da ditadura cujas mortes serão investigadas:
Ditadura-desaparecidos-gen-tpCOMISSÃO DA VERDADE CNV divulga lista de 140 nomes de mortos e desaparecidos que serão investigados em SP, como a de Herzog, cuja família obteve vitória na Justiça; Operação Condor e as mortes de Jango e JK também serão apuradas.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Macau não tem preço, tem tradição de luta.







Aproximam-se as eleições municipais, muito se ouviu numa campanha, mais uma vez, paupérrima de ideias e farta de falácias. Acompanhei atentamente o seu desenrolar na minha terra Macau, à distância via web e in-loco através de visitação. O embate principal se dá em torno da permanência do PMDB de Flávio Veras no (des)mando do Palácio Albino Melo.
O alcaide do alto-oeste foi conduzido ao cenário político por lideranças locais. Mecenas generoso vendia a imagem de empresário social, embrenhou-se nos círculos do poder e conquistou a simpatia dos principais coadjuvantes com ações populistas e frívolas, como a contratação do ator Rodrigo Faro para o bloco carnavalesco Jardim de Infância, não é de hoje sua ligação com este grupo. Alçado a condição de líder pelos governistas da época, os atuais PSDB e DEM, utilizou-se desta aliança para derrotar Afonso Lemos e seu grupo e num segundo momento desvencilhou-se dos primeiros numa jogada de mestre que mostrou suas verdadeiras habilidades. Líder isolado elegeu-se prefeito sob acusações de corrupção eleitoral, foi cassado e numa demonstração de resistência voltou à prefeitura ainda mais fortalecido. Geriu Macau num tempo de vacas gordas, os royalties do petróleo oferecem condições ao poder público local de garantir à população serviços essenciais inimagináveis à maioria dos municípios do estado e com essa munição inesgotável credenciou-se à reeleição, quando novamente sob denúncias de corrupção derrotou Eduardo Lemos e abalou o prestígio deste profundamente, quando o cooptou para o seu governo e desmoralizou importante segmento da oposição local. Absoluto investiu na política do pão e circo, maquiagem e sinecura. Um intenso calendário de festas movido a altos cachês, capeamento asfáltico e contratações sem concursos públicos são as principais marcas da sua gestão. Em contraposição a este quadro, a saúde, a educação e a cultura local agonizam.
Com as principais lideranças da oposição neutralizadas o empresário social mostrou-se despótico e suas bravatas constam do anedotário político da região, das quais se destaca: “Sei o preço de cada um nessa cidade”. Não deve saber de todos, mas talvez de uma terça parte. Corre em boca graúda a expressão “bubu”, que nada mais é que a vulgarização da sinecura, sabemos que não há sinecura sem prevaricação. Impedido pela legislação de concorrer a um terceiro mandato, FV mais uma vez arbitra, lança a candidatura de um novato. Engendrado dentro das lojas do patrão, o neófito parece desacreditado, mas o mais importante é a continuidade, a identificação e a fidelidade. O sucesso eleitoral do afilhado depende do cenário da disputa. Contra a rejeição da maioria esmagadora da população a fragmentação da oposição se faz mister, mas ardiloso como uma ave de rapina, o alexandriense  lança-se na aventura, certo do comportamento previsível dos oponentes e com uma economia de recursos banca a campanha do desempregado, filho de pescador, apenas apreciando os seus cupinchas se digladiarem no palanque para aparecerem na foto, pois quem não é visto, não é lembrado. Com uma estrutura modesta em relação a eleições anteriores, conta com uma tão aguerrida quanto venal tropa de choque, que em nome da manutenção da sinecura ou vislumbrando benefícios futuros praticam a injúria, a difamação, a chantagem e a intimidação nos espaços reais e virtuais.
Em consequência desse cenário, surge no seio dos movimentos sociais, em especial no movimento sindical e ambientalista, uma alternativa. Lideranças de categorias, ativistas sociais que enfrentaram os desmandos administrativos da gestão FV se credenciaram junto à população e munidos de uma proposta simples baseada na democratização das decisões concernentes ao interesse público e à gestão transparente dos recursos do erário, com a vantagem política de não terem contribuído de nenhuma forma à consolidação desse quadro desolador, chamam para si a responsabilidade da mudança. Enfrentando toda sorte de dificuldades, num embate extremamente desigual, são depositários da esperança em detrimento do medo. Pela primeira vez nos últimos 30 anos, uma candidatura surgida fora dos limites dos sobrenomes e dos caixas, tem eco na consciência libertária do macauense.  Dr. Wilson, Nazareno Félix, Claudio Gia e seus pares do PT e PDT representam a ruptura com uma prática clientelista e despótica e por liderarem efetivamente a tendência mudancista do nosso povo devem capitanear a oposição e carrearem os votos necessários à transformação política e social da nossa cidade. Muitas foram as tentativas unificadoras, todas esbarraram no personalismo. Na política as convicções devem anteceder as ideologias, estas aos partidos e estes últimos às lideranças. É vontade da grande maioria da população estancar a sangria desatada dos nossos recursos, retomar as rédeas do seu próprio destino, resgatar a sua tão castigada dignidade. 
Um verdadeiro líder é aquele que está disposto a colocar a causa acima de individualidades, que está disposto a fazer sacrifícios pelo seu povo. As favas não estão contadas, a causa não está perdida. Façamos a vontade do povo. Imponhamos um basta à arrogância, às sinecuras, às prevaricações, ao superfaturamento, às viagens suspeitas, ao asfalto suspeito. Chega de mortes por falta de atendimento, da falta de merenda escolar, do mau uso dos recursos públicos, nos unamos em torno da vontade soberana da grande maioria e mudemos o nosso futuro. Macau não tem dono, Macau não tem preço, temos uma tradição libertária, nossos antepassados escreveram com sangue, suor e lágrimas nos cárceres da ditadura o roteiro da nossa luta e temos a oportunidade ímpar de resgatarmos essa história conduzindo pelas nossas próprias mãos o nosso destino.

Jihad Brasileira – A “Guerra Santa” Verde e Amarela começou

Jihad Brasileira – A “Guerra Santa” Verde e Amarela começou:
Quem acompanha sabe que evitamos colocar qualquer assunto que fala sobre Religião no Blog desde do post das “63 contradições bíblicas”(dá até dor de cabeça em lembrar….). Os fanáticos evangélicos se uniram para ficar “enchendo a nossa paciência” dia e noite por causa daquele post, até que criamos a regra de não publicarmos mais nada desse caráter….. Até agora!

Nesse momento, o quadro mudou. E mudou para pior. Não está mais atingindo apenas o “idiota” que paga o dízimo para esses pastores e os enriquecem: está atingindo a todos nós e você já vai saber o porquê. Confira: 
Jihad Brasileira começou
A Jihad Brasileira começou. Os líderes das Igrejas iniciaram um combate visando a conquista do público alheio. Com o crescimento desacelerando, para crescer mais, o jeito é tomar o “fiel” de outra igreja evangélica. Segundo o IBGE , em 2009 os evangélicos já somavam 50 milhões de brasileiros, cerca de 25,4% da população total do Brasil na época. A estimativa é que esse índice alcance os 104 milhões de evangélicos em 2020, em uma população de 209 milhões, representando aproximadamente, 50% dos brasileiros. Esse crescimento exponencial é explicado através de três fatos: publicidade exagerada, engenharia social e, principalmente, o aumento da exposição na Televisão.  E os representantes dessas Igrejas sabem disso, sabem que é a Televisão a maior agregadora de mentes. Dessa conclusão comum, iniciou uma disputa pelos horários nas madrugadas das emissoras. Foi nesse ponto que toda a confusão começou. Era um puxando o tapete do outro e o outro puxando o tapete do “um”.
Breve Histórico
Para você entender melhor como tudo isso se desenrolou, colocarei aqui um breve histórico dos envolvidos:
Evangélicos

Nos países anglo-saxões, onde a Reforma Protestante eclodiu no século XVI, o termo “evangélico” é usado para definir quase todas as doutrinas cristãs protestantes. Na Alemanha, berço do luteranismo, seu uso chega a ser mais específico: é comum se referir aos membros da Igreja Luterana como evangélicos, excluindo-se o resto dos protestantes. Já no Brasil, quando se fala de evangélicos, trata-se de uma forma genérica de se referir às correntes protestantes pentecostais e neopentecostais (veja abaixo), surgidas somente no século XX. De forma simplificada, pode-se dizer que todo evangélico é protestante, mas nem todo protestante se considera evangélico.
Protestantismo Histórico
Movimento iniciado na Europa no século XVI, cujo marco célebre são as 95 teses do teólogo cristão Martinho Lutero criticando uma série de práticas e doutrinas da Igreja Católica. Ao romper com o Vaticano, Lutero desencadeia a Reforma Protestante, que culmina com a fundação de correntes cristãs dissidentes, como a própria Igreja Luterana, a Calvinista e a Metodista. A maioria das igrejas protestantes rejeito o culto a Maria e aos santos e o celibato clerical, além de admitir práticas como o divórcio e os métodos anticoncepcionais.
Protestantismo Pentecostal
Corrente que aparece nos Estados Unidos nos primeiros anos do século XX, entre fiéis metodistas insatisfeitos com a falta de fervor em suas igrejas. Devido aos cultos vibrantes, marcados por expressões de êxtase e fortes emoções, não demora a se difundir pelos EUA, e posteriormente por países mais pobres, especialmente na América Latina. Em linhas gerais, os pentecostais acreditam em aspectos milagrosos da fé, como o poder de cura do Espírito Santo, e enfatizam a pregação do Evangelho aos não convertidos. A maioria das igrejas pentecostais cobra dízimo de seus fiéis
Protestantismo Neopentecostal
Fenômeno surgido a partir dos anos 1970, que se difere do pentecostalismo tradicional especialmente por estimular o fiel a buscar a prosperidade em lugar da graça. Seus rituais espetaculosos, que não dispensam curas milagrosas e exorcismos, não escondem o fato de que grande parte das igrejas neopentecostais não são muito rígidas no que diz respeito aos hábitos e costumes de seus fiéis. Algumas delas mantém forte presença na mídia eletrônica, controlando a programação (quando não as finanças) de centenas de emissoras de rádio e televisão Brasil afora.
As envolvidas
Igreja Universal do Reino de Deus

Fundação: 1977

História e doutrina: Principal igreja do fenômeno neopentecostal brasileiro, foi fundada pelo bispo Edir Macedo, nos subúrbios do Rio de Janeiro. Segue os preceitos gerais do cristianismo. Em seus cultos diários, estimula-se a doação do dízimo e é comum a prática do exorcismo. Aposta na mídia eletrônica para atrair fiéis – é dona da Rede Record de televisão, entre outras emissoras.

Igreja Internacional da Graça de Deus
Fundação: 1980

História e doutrina: Dissidência direta da Igreja Universal, foi fundada no Rio por Romildo Ribeiro Soares, cunhado do bispo Edir Macedo. Suas pregações e rituais, repletos de curas e exorcismos, podem ser acompanhadas em diversas emissoras de televisão, que vendem seus horários para que a igreja arrebanhe seus fiéis.

Igreja Apostólica Renascer em Cristo
Fundação: 1986

História e doutrina: Uma das neopentecostais em que o incentivo à busca da prosperidade material é mais evidente, a Renascer foi fundada em São Paulo. Tendo como público alvo a classe média urbana, trouxe novidades para os cultos evangélicos, como o rock gospel e as festas jovens dentro dos templos. A exemplo de suas congêneres, se mantém à base de doações sistemáticas de seus fiéis.
Assembléia de Deus – Vertente Vitória em Cristo

Fundação: 1910

História e doutrina: A maior igreja pentecostal brasileira surgiu em Belém (PA), sob a influência de dois missionários suecos vindos dos Estados Unidos, onde freqüentavam a Igreja Batista. Organizada nos moldes das igrejas pentecostais que surgiam então naquele país, a Assembléia de Deus acredita no poder supremo do Espírito Santo e prega com ênfase o Evangelho cristão. Nos cultos, fiéis oram e cantam em voz alta dentro dos templos. A vertente Vitória em Cristo é comanda por Silas Malafaia.
A Igreja Mundial do Poder de Deus
Fundação: 1988
História e Doutrina: A Igreja Mundial do Poder de Deus é uma igreja neo-pentecostal. Foi fundada na cidade de Sorocaba em 9 de março de 1998 pelo Apóstolo Valdemiro Santiago, (ex-bispo da IURD). Sua sede, o Grande Templo dos Milagres, funciona no galpão de uma antiga fábrica que tem 43 mil metros quadrados de área construída, localizada na Rua Carneiro Leão, no Brás, em São Paulo. Seu enfoque principal é a salvação, prosperidade financeira, a cura e os milagres.
Como começou?
Fazia um bom tempo que as Igrejas Evangélicas vinham trocando alfinetadas. O Crescimento obtido entre os anos de 2005 e 2009 não era mais o mesmo, o mercado começou a esfriar. A solução para continuar expandindo foi “roubar” o fiel da outra igreja pentecostal. E qual o jeito mais fácil de fazer isso? Se você pensou “tomar o horário de TV” acertou!
RR Soares foi o primeiro. O líder da Igreja Internacional da Graça de Deus, que já era dono de uma canal de TV e detinha os horários de  mais quatro emissoras comprou o horário que era de Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Reino de Deus. Esse, por sua vez, xingou para os quatro ventos a atitude do missionário e o acusou de preconceito e perseguição, até que conseguiu negociar um horário reduzido em outra emissora.
Recentemente, Valdemiro decidiu que já era hora de aumentar o seu horário na TV e puxou o tapete de Silas Malafaia, comprando o seu horário na Band. Silas Malafaia, por sua vez, atacou Valdemiro, dizendo o ultimo não tinha caráter. Valdemiro retrucou e xingou Malafaia, dizendo que o Mal tinha-o tomado. Nesse meio tempo, Edir Macedo começou a se preocupar com o novo horário de TV de Valdemiro, pois a Igreja Mundial do Reino de Deus está se tornando a principal concorrente da Igreja Universal. O resultado foi o bombardeio de reportagens contra Valdemiro na Record, emissora do Edir Macedo.
Agora, um aponta o dedo na cara do outro. Nesse tiroteio, os líderes manipulam os seus fieis para se oporem a outra Igreja, criando um conflito entre os próprios evangélicos. Resumindo : “É o sujo falando do mal lavado”  comandando seus peões para o ataque. Como você verá no próximo item, todos tem culpa no cartório.
Acusações contra as Igrejas Evangélicas
Igreja Renascer em 2007


Os fundadores da Igreja Renascer em Cristo foram acusados pelo Ministério Público de São Paulo de cometer os crimes de lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica. Essas acusações renderam um pedido de prisão preventiva, o bloqueio de bens e a quebra do sigilo bancário dos fundadores da igreja: Estevam Hernandes Filho e Sônia Haddad Moraes Hernandes.
Foragidos desde o final de novembro de 2006, os dois conseguiram uma liminar revogando o pedido de prisão preventiva no final de dezembro do mesmo ano. Por conta da liminar, conseguiram embarcar para os Estados Unidos, mas foram presos por declarar falsamente que não carregavam mais de US$ 10 mil –quando portavam US$ 56 mil.
Em outubro de 2006, o Ministério Público havia apresentado denúncia à Justiça contra Estevam Filho, Sonia Hernandes e o bispo primaz Jorge Luiz Bruno, que supostamente montaram uma igreja “laranja”, chamada Internacional Renovação Evangélica, para livrar a Renascer de processos.
Segundo levantamento do Ministério, a igreja e as empresas relacionadas ao grupo religioso responderiam por mais de 100 processos –a maioria trabalhista– nas Justiças de São Paulo e Brasília. Por conta dessas acusações, o órgão chegou a pedir o fechamento dos mais 1.500 templos da igreja.
Outra denúncia, feita em setembro do mesmo ano, acusou o casal de fundadores por estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Na acusação, o Ministério afirma que o dinheiro arrecadado na coleta dos “dízimos” dos fiéis seria usado para pagar funcionários de empresas dos Hernandes.
Por conta dessa denúncia, a 1º Vara Criminal de São Paulo determinou o bloqueio dos bens e contas bancárias dos fundadores e das empresas do grupo religioso, em que circularam cerca de R$ 46 milhões entre os anos de 2000 e 2003, de acordo com informações do Ministério Público.
Igreja Universal do Reino de Deus


Existe na Justiça desde de a época do Guaraná com Rolha ações contra a IURD e seu líder Edir Macedo. Em 2009, a 9ª Vara Criminal da Capital acolheu a denúncia do Ministério Público de São Paulo, que acusava Edir Macedo e os demais envolvidos de há cerca de 10 anos se utilizar da Igreja Universal para a prática de fraudes em detrimento da própria igreja e de inúmeros fiéis.
Uma investigação mostrou que, somando transferências atípicas e depósitos bancários feitos por pessoas ligadas à Universal, o volume financeiro da igreja de março de 2001 a março de 2008 foi de R$ 8 bilhões, segundo informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Fazenda.


A movimentação suspeita da Universal somou R$ 4 bilhões de 2003 a 2008. Os recursos teriam servido para comprar emissoras de TV e rádio, financeiras, mansões, agência de turismo e jatinhos.
Em 2011, o O Ministério Público Federal apresentou novamente uma denúncia contra o bispo Edir Macedo e a Igreja Universal do Reino de Deus, e mais três dirigentes sob acusação de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha, falsidade ideológica e estelionato contra fiéis para a obtenção de recursos para a igreja. Os três dirigentes denunciados foram o ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva, o bispo Paulo Roberto Gomes da Conceição e a diretora financeira Alba Maria Silva da Costa.
Não resta dúvidas que é um esquema muito bem elaborado para enriquecer as custas do povo ignorante.
Igreja Internacional da Graça de Deus


Como diria o meu primo:“Eu tenho que tirar o chapéu para o RR Soares”. Ele fala isso porque, segundo ele, o missionário líder da IIGD é o Senhor da “Cara de Pau”. Não há como discordar dessa opinião. Um sujeito que vai para frente das câmeras e diz que você tem que pagar o “boleto da graça” para sua vida melhorar e depois oferece mil e um produtos durante o que ele chama da culto (eu chamo de polishop gospel) só pode ser dotado de uma falta de caráter sem limites.
Conforme o citado anteriormente, RR Soares além de “obrigar” os fiéis a pagarem o “boleto da graça”, ainda vende tudo que é tipo de bugigangas religiosas, como purificador de água contra Satanás , Igreja Parabólica que protege a casa do Mal, CD de músicas para espantar demônios,  Bíblia que troca de capadura, entre outros produtos fabricado por suas empresas. Coloca nos cultos os músicos contratados pela sua gravadora e oferece seus CD’s e DVD’s. A cada semestre aparece com uma novidade, que sempre é um produto absurdamente comum mas gospel (ou seja, combate o Mal).
Em agosto de 2011, o Ministério Público abriu um processo com RR Soares e Rede TV quando um dos líderes da sua igreja, o pastor João Batista, incitou o preconceito e a violência contra os ateus ( o que comumente acontece na IIGD pelas palavras empregadas pelos pastores) quando declarou a platéia:
“Chega pra frente em nome de Deus. Só quem acredita em Deus pode chegar pra frente. Quem não acredita em Deus pode ir pra bem longe de mim, porque a pessoa chega pra esse lado, a pessoa que não acredita em Deus, ela é perigosa. Ela mata, rouba e destrói. O ser humano que não acredita em Deus atrapalha qualquer um. Mas quem acredita em Deus está perto da felicidade”.
Segundo o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias “as declarações ferem a Constituição Federal e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que prevêem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião sem discriminação.” O procurador ressalta que embora a maioria da população tenha religiões de origem cristã, o Brasil é um Estado laico, em que a todos é assegurada a liberdade de crença religiosa e, também, a liberdade de ser ateu e agnóstico.
Assembléia de Deus, Vertente Vitória em Cristo 


Atendendo a pedido dos Malafaia – que acha que o povo e Deus tem problemas de audição – colocamos o vídeo aqui. Ressalto a sua declaração “O internauta é tão maluco…” para vocês perceberem em que ponto chegamos!
Silas Malafaia é mais um desses pastores que vem para dar uma rasteira no povo. Tal como RR Soares, vende de tudo dentro da Igreja, desde livros até moda ungida. Tudo é apresentado aos “irmãos” durante suas cultos ensurdecedores e no seu programa “Vitória em Cristo”. Malafaia está entre os pastores que mais disseminam o preconceito no Brasil. Responde ao inquérito do Ministério Público por homofobia. É contra qualquer lei que busque igualdade para os homossexuais. Promove movimentos contra o homossexualismo e contra o aborto, mesmo em caso da gestação por motivo de estupro.
Malafaia é do tipo demagogo. Fala o que o povo quer ouvir e faz o tipo “durão” para conseguir a confiança do público. Essa mascará caiu quando o seu ex-amigo e ex-pastor Caio Fábio declarou na entrevista que explicava sobre a sua saída da Igreja que Silas Malafaia é uma farsa:
“Silas é ‘H’, é garganta. Bota o Silas sentado aqui comigo e vê como ele não vira um garotinho bonitinho, legalzinho, quietinho, educadinho, todo fofinho. Ele tira essa onda toda lá, aqui comigo, é outra história. O Silas sabe que não aguenta uma olhada dentro dos meus olhos. E tem mais: me respeita mais do que se sonha que ele me respeita. Ele sabe que aqui não tem brincadeira de Deus, e ele sabe de uma outra coisa também: tudo que eu digo a respeito dele tem a ver com a traição que ele faz ao evangelho, com a venalidade que ele praticou a vida inteira, vendendo a alma em qualquer direção, e vinha me pedir perdão, como no tempo que o Macedo pagou a ele durante anos US$ 40 mil por mês. Ele sabe, o Jabes Alencar sabe, o Macedo sabe, todo mundo sabia”.
Caio também afirma que hoje não se faz 10% do trabalho social que era feito antes do surgimento da Teologia da Prosperidade:
“Quem é que vai fazer obra social quando o negócio da Teologia da Prosperidade é que cresçam os miseráveis? Porque a Teologia da Prosperidade vive do paradoxo de que quanto mais miseráveis, ignorantes, deseducados, analfabetos, carentes, existam no país, melhor para o negócio dela, porque ela vende magia, feitiço”.
Os principais disseminadores da Teologia da Prosperidade aqui no Brasil ( leia-se “Teologia do Evangélico pagar dízimo para ser abençoado”) foram Edir Macedo e o próprio Silas Malafaia.
Igreja Mundial do Poder de Deus


A reportagem um tanto hipócrita do vídeo foi exibida no último Domingo, dia 18. Apesar de extremamente tendenciosa, as acusações tem fundamento. Valdemiro Santiago enriqueceu explorando a fé alheia, assim como Edir Macedo, aquele que o acusa. Seu patrimônio cresce de forma exorbitante a cada ano devido a sua cara de pau em fazer apelos como aquele que você viu no vídeo. As Igrejas devem o aluguel, são fechadas, a obras de caridade são mínimas, no entanto, o seu bolso não para de encher de grana, muita grana.


O Ministério Público ainda não se prenunciou sobre o caso. Entretanto, cá entre nós, já está na hora do governo cobrar impostos dessas empresas, você não acha? Elas se portam como uma e não querem ser tratadas como uma?
Como as Igrejas enriquecem 
Como mencionado anteriormente, o primeiro passo é conseguir chegar até o público. Para isso, o veículo mais efetivo é a televisão e por isso que a disputa de horários gera tanto atrito entre os líderes das Igrejas. Conseguindo essa tarefa, que é a mais difícil de todas, o resto fica fácil: abrir templos e usar da velha e boa engenharia social.
Quais são os alvos das Igrejas do Santo Din Din no Bolso? Usando a engenharia social fica fácil responder essa questão, basta mentalizar quais são as pessoas que são mais suscetíveis para se deixarem persuadir pelas idéias que serão disseminadas. Assim, os alvos ficam ordenados pela seguinte hierarquia:
1- Alvo principal: Pobres e pessoas ignorantes, de baixa escolaridade e com uma idade mais elevada, na faixa etária de 35- 70 anos.
2- Alvo secundário: Pessoas com problemas profissionais e emocionais.
3- Demais alvos: Pessoas com problemas de saúde, em especial, aquelas que já perderam suas esperanças na Medicina, entre outros grupos.
Como fazer a persuasão para o pagamento do dízimo? 
O pastor deve deixar claro aos fiéis que eles não são culpados do que acontecem em suas vidas, idéia que é facilmente semeada e aceita, já que é muito mais simples assumir que existem forças ocultas que desordenam e corroem seu dia-a-dia do que admitir que a culpa é , em grande parte, sua!
O próximo passo é indicar o caminho da mudança: o dízimo. O pastor ressalta a idéia de quanto mais você doa para Igreja mais você recebe e que, aquele que doa mesmo sem ter condições para tal é mais “bem visto” aos olhos de Deus. Eles chamam isso de “Evangelho/Teologia da Prosperidade” lançado por Calvino por volta de 1540.
O ultimo passo é chamado de teoria da dança da chuva . Sabe por que a dança da chuva nunca falha? Por que os índios dançam até chover. Quando começa a chover associam a chuva a dança, logo, concluem que a dança causou a chuva. Tal como um rato preso dentro da Caixa de Skinner, o fiel doa e espera a recompensa. Enquanto a prosperidade não chega, ele continua doando. Se ela não chega de jeito nenhum( o que é comum), é porque ele não crê o suficiente e não doou o suficiente, tem que doar MAIS. Obviamente, falando por um olhar estatístico, nesse meio tempo, a prosperidade vai chegar para alguém. Ela pode ter chegado por uma série de eventos mas essa pessoa já está doutrinada o bastante e vai ignorar qualquer outra hipótese que não seja aquela que conclui que as suas conquistas são resultados das suas doações para Igreja. Temos o inicio do viral pois essa pessoa vai passar essa idéia para outrem.
Porém, a prosperidade vai chegar para poucos e para maioria que não chegar, o pastor vai dar o exemplo daqueles que obteram o sucesso DOANDO como se eles fossem a maioria. Isso cria a duvida “Será que eu não cheguei lá por que não doei o suficiente?” . E é aí que o sujeito doa! Está preso num ciclo que não vai conseguir sair tão cedo.
Claro, para muitos, simples palavras não serão o suficiente para que elas acreditem. Nesse ponto entra o teatro tão empregado nas Igrejas. Conheço pessoas que já ganharam 500 reais para dar testemunhos de prosperidade ou fazer aquele espetáculo lá na frente dizendo que ocorreu um milagre. Cria-se um manto de sugestão e pessoas que não estão curadas começam a acreditar que também podem receber um milagre. Dessa maneira, temos diversos milagres. O milagre da sugestão!
Ponto em comum
Amigo, acredite, existe um ponto em comum entre RR Soares, Silas Malafaia, Edir Macedo, o casal Hernandes, Valdemiro Santiago, entre outros pilantras: todos eles são ateus que perceberam que existe uma maneira muito fácil de enrolar pessoas desesperadas e decidiram usufruir dessa manobra e da nossos conjunto de leis débeis para enriquecer.
Para finalizar essa parte, veja o que um dos maiores portais/site gospel diz sobre o dízimo:
Dízimo é bíblico e diz respeito a 10% dos ganhos líquidos que a pessoa adquire, oferta é voluntária, não se deve fazer apelo a ofertas, cada um contribua segundo a suas posses e desejo, sem jamais ser pressionado a contribuir.
Prova-se fidelidade e amor a Deus com testemunho e conduta cristã e não com dinheiro. Jamais se deve barganhar com Deus pois sua gloria é incorruptível, ou seja, nunca dê dinheiro em uma igreja achando que isso te dá direito bênção. Pois os milagres e maravilhas de Deus são imerecidos e Deus dá a cada um conforme os propósitos do próprio Deus na vida de cada um. Quando Deus entrega uma bênção é porque chegou o momento, e se Deus não entrega é por dois motivos, ou a pessoa não deve recebe-la para o seu próprio bem, ou porque não é chega a hora. Muitos são os cristão que acham que tem o direito de exigir as bênção, e há muitos pastores que incentivam tal conduta, creia, exija Deus vai te dá. O que fere um princípio bíblico:
E Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus. Lucas 4:12
Para onde vai o seu dízimo?
Igreja Universal do Reino de Deus
Mansões, Redes de TV (RECORD), de Rádio, Jatinhos e todos os luxos necessários para PREGAR A PALAVRA DE DEUS. Veja uma das mansões do Edir Macedo – ele construiu uma casa com 2.000 metros quadrados em Campos do Jordão, veja algumas fotos.

Calma, tem mais. Quer ver o jatinho do Edir Macedo? Nós colocamos aqui. Custou a bagatela de 90,8 milhões de reais. Com muito luxo, logicamente. Você deve lembrar que na Bíblia diz : Pregue com muito luxo . Não lembra? Pois é, deve ser porque não existe e  Jesus nunca usufruiu de qualquer tipo de luxo para dar as boas novas. Alias, a Bíblia toca nesse ponto constantemente: HUMILDADE.
Assembléia de Deus vertente Vitória em Cristo
Mansões, limousines, aviões… cada pastores líderes de Malafaia ganham, em média, R$ 20 mil por mês. Vamos ver o avião que o Malafaia comprou. Um Avião é tudo que você, filho de Deus, precisa para pregar a palavra, não é? E afinal, o que são 12 milhões para uma Igreja que lucra na casa dos milhões por  mês?
E nos congressos evangélicos para pregar a palavra? Ele cobra só R$250 reais a entrada (palavrinha cara essa heim!) e chega de Limousine, que o aluguel custa R$ 7000 reais ao dia.
Igreja Mundial do Reino de Deus
Iiiii…. esse Valdemiro compete com o Edir Macedo para ver que compra mais coisas para si em nome da Igreja. Já tem jatinho de R$48 milhões de reais, helicóptero, fazenda de 11.054 hectares que vale R$20 milhões, mansões aqui e lá no exterior.
Bem investido o dinheiro do seu dízimo, não? Ele perde as igrejas mas não perde a chance de comprar umas cabeças de gado.
Igreja Internacional da Graça de Deus
E o nosso amigo do cambalacho RR Soares? Bem, ele também tem o seu jatinho: o King Air 350, de R$ 8,6 milhões de reais:
Pastor R.R. Soares compra avião de R$ 8,6 milhões
Lembrando que RR Soares e Edir Macedo tem passaporte especiais de diplomatas e que, tempo atrás, descobriram que as suas esposas também tinham ….. conseguiram de forma “irregularmente”, se é que você me entende….
É porque dá certo que aparecem igrejas evangélicas por todos os lados agora
O negócio de enriquecer com o dízimo e não pagar impostos dá muito certo, tanto, que hoje brotam igrejas evangélicas por todos os lados. O mais interessante é a criatividade para escolher os nomes das igrejas:
“Igreja Cristo é show”

“Igreja da Serpente de Moisés que Engoliu as Outras”

“Igreja Evangélica Florzinha de Jesus”

“Igreja Pentecostal Barco da Salvação”

“Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe de Cristo”

“Igreja Menina dos Olhos de Deus”

“Bola De Neve Church”

“Igreja Evangélica Batista Barranco Sagrado”

“Igreja E.T.Q.B. (Eu Também Quero A Bênção)”

“Igreja Pentecostal Jesus Vem, Você Fica”

“Igreja Evangélica Ligação Direta com o Paraíso.”

“Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta”

“Igreja Assembléia de Deus do Papagaio Santo que Ora a Bíblia

“Associação Evangélica Fiel até Debaixo d’Água”

“Congregação Anti-Blasfêmias”

“Igreja Bailarinas da Valsa Divina”

“Igreja Congregacional Exigimos a Graça de Deus”

“Igreja Batista Pronto-Socorro das Almas”

“Congregação Cristã dos Fiéis Vencedores Salvos da Macumba”

“Igreja Assembléia de Deus Botas de Fogo Ardentes e Chá”
Ok, mas o que eu e você que não somos evangélicos temos a ver com tudo isso?
Você deve estar pensando que não sendo evangélico ou sendo um ateu não tem nada a ver com isso, não é? Você sabe o que um Estado Laico? Estado Laico (ou Secular) é um estado oficialmente neutro em relação às questões religiosas, não apoiando nem se opondo a nenhuma religião. Um estado secular trata todos seus cidadãos igualmentes independentes de sua escolha religiosa e não deve dar preferência a indivíduos de certa religião. O Estado secular deve garantir e proteger a liberdade religiosa de cada cidadão. Se você não sabia, vai ficar sabendo a partir de agora, o Brasil é um Estado Laico. Mas, por incrivel que pareça, em pleno 2012, o nosso país está cada vez mais próximo de se tornar um Estado Teocrata.
O cenário é simples: as Igrejas Evangélicas crescem, porém, para continuarem a suas expansões, elas precisam de parte do Poder Estatal. É necessário que se criem leis que as favoreçam. Para isso, elas apoiam e patrocinam as candidaturas dos políticos, para que esses defendam seus interesses perante o Estado. São desses interesses que surgem projetos de leis como a PEC 99 , entre outros que pretendem igualar o poder das Igrejas ao Poder Estatal. Fora isso, já é previsto a candidatura do Bispo Edir Macedo para Presidente de República em 2018, quando os índices de evangélicos por habitante estarão próximos a 50% dos brasileiros. Já imaginou o inferno?
PEC 99 – um exemplo do que teremos que encarar


Falamos da PEC 99/2011 que “dispõe sobre a capacidade postulatória das Associações Religiosas para propor ação de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade de leis ou atos normativos, perante a Constituição Federal”.
Para entender melhor a questão, devemos ir à Constituição Federal e consultar quem são as instituições capacitadas a questionar junto ao STF a (in)constitucionalidade de algum dispositivo. Estas estão listadas no artigo 103 de nossa Carta Magna, que diz:
“Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:
I – o Presidente da República;
II – a Mesa do Senado Federal;
III – a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI – o Procurador-Geral da República;
VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII – partido político com representação no Congresso Nacional;
IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.”
Fonte: Planalto
Este conjunto de legitimados acima é quem, dentro do Estado brasileiro, estão aptos para o controle de constitucionalidade de normas jurídicas junto ao STF, propondo ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) e ADECON (Ação Declaratória de Constitucionalidade). Esse status é conferido a este grupo restrito por sua posição de importância dentro do Estado Brasileiro. Nesse conjunto está caracterizado que alguns tipos de entidades representativas podem usar deste instrumento, como a Confederação Sindical e a Entidade de Classe. Porém, não é tão simples como aparenta ser.
Para a existência de uma Confederação Sindical, é necessária a união de três federações sindicais, que, por sua vez, consistem na união de cinco sindicatos. Já a Entidade de Classe deve ter base social e estar representada em nove Unidades da Federação. As duas entidades só poderão propor quando demonstrarem ligação entre seus interesses e o conteúdo da norma questionada. Estas restrições demonstram o tamanho da responsabilidade para a proposição de uma ADIN ou ADECON para que estas não fiquem banalizadas .
A PEC 99 traz outro tipo de entidade representativa. A Associação Religiosa é quando uma denominação ou grupo religioso tem reconhecimento perante a lei com caráter representativo e seus respectivos estatuto e ata de fundação registrados em cartório.  O Novo Código Civil confere personalidade jurídica às organizações religiosas (entre elas a Associação) e  estabelece, no §4º do artigo 44, que “são livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos necessários ao seu funcionamento” (LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.). Logo, a associação religiosa possui um privilégio de se organizar sem que o Estado possa nega-lhe o reconhecimento de sua criação por qualquer motivo que seja, graças ao lobby evangélico em 2003 (A Reação dos Evangélicos ao Novo Código Civil).
Por aqui vemos que há a facilidade irrestrita destes grupos se organizarem, muito diferente dos requisitos estabelecidos para as Confederações Sindicais e Entidades de Classe. Além do perigo de inúmeras associações religiosas surgirem com este propósito (algo que por si só já caracteriza um privilégio e um descompasso com a Constituição), há a oculta pretensão deste projeto: os ataques aos direitos das minorias.
Um Estado Laico com Bancada Evangélica 


As bancadas conservadoras no Congresso Nacional nunca foram tão grandes em número e em influência quanto atualmente. A Bancada Ruralista, por exemplo, conseguiu aprovar no Senado, dia 6 de dezembro de 2011, o novo Código Florestal, acusado por ambientalistas de dar brechas e até mesmo incentivar o desmatamento de vegetação nativa, em prol do agronegócio. Foram 59 votos a favor e 7 contra e, a partir de agora, o texto volta para a Câmara, para a apreciação das alterações feitas pelos senadores, para depois ser encaminhado para a sanção da presidenta Dilma.
Porém a bancada que mais tem conseguido projeção neste mandato talvez seja a Bancada Evangélica. Segundo dados da própria Frente Parlamentar Evangélica, nas eleições de 2010, a bancada cresceu de 46 deputados (9% do total da Casa) para 68 deputados (13,2% do total), um crescimento de mais de 50%, se comparado ao tamanho da bancada no mandato anterior. No Senado, a bancada conta atualmente com 3 representantes: Walter Pinheiro (PT-BA), Magno Malta (PR-ES) e o bispo Marcelo Crivella (PR-RJ).
Se fossem comparadas às bancadas dos partidos, a Evangélica seria a terceira maior do Congresso, atrás apenas das do PT e do PMDB, e empatada com o número de parlamentares do PSDB. A força do grupo, liderado principalmente por religiosos e representantes da Assembleia de Deus, mostrou-se já durante a campanha, quando pautaram, juntamente com os membros da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a questão da legalização do aborto na agenda dos candidatos à presidência.
A atual distribuição dos membros das bancadas por partidos é a seguinte:
A bancada evangélica tem feito o monitoramento de 368 projetos da Câmara e do Senado, a maioria referente a questões de direitos individuais, e agido não de acordo com o programa dos seus partidos, legalmente constituídos e pelos quais foram eleitos, mas sim pelas orientações religiosas a que professam.
O último caso a chamar a atenção foi o Projeto de Lei nº 1.763/2007, que prevê o pagamento de um salário mínimo durante 18 anos para mulheres vítimas de estupro, para que mantenham a gravidez e criem seus filhos. O PL criada pela bancada ainda tem outro ponto bastante polêmico: a ideia de que psicólogos de orientação cristã atendam as mulheres vítimas de estupro, na tentativa de convencê-las sobre a importância da vida e de manter a gravidez. Tudo, obviamente, pago pelo Estado. Porém o próprio Código de Ética dos profissionais de Psicologia veta a indução a “convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual”.
Desde 1940, o artigo 128 do Código Penal permite a prática do aborto em apenas dois casos: se não há outro meio de salvar a vida da gestante (aborto terapêutico), ou se a gravidez resulta de estupro e há consentimento da gestante (aborto sentimental).
A ex-Ministra da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Nilcéa Freire, disse em entrevista ao Estadão que a proposta “é retrocesso, uma proposta sem cabimento, equivocada desde o começo. Nós apoiamos a liberdade de escolha da mulher”.
Na mesma reportagem, a advogada Samantha Buglione, do Instituto Antígona e das Jornadas Pelo Direito de Decidir, afirma que “Há uma dificuldade em compreender que o Estado democrático surge para assegurar a liberdade de crença da população. Há uma confusão no entendimento de alguns parlamentares entre direito e moral, entre religião e política pública.”
Gráfico por João Victor Moura
Outro ponto fundamental da plataforma da bancada evangélica é a questão relacionada aos direitos da comunidade LGBTT. Vários já foram os ataques da bancada. O primeiro a criar polêmica diz respeito ao Kit anti-homofobia, erroneamente chamado pela bancada de “Kit gay”. O material do Ministério da Educação seria distribuído entre escolas de ensino médio, buscando esclarecer questões a respeito da diversidade sexual e, assim, diminuir os preconceitos dentro das escolas e da sociedade. Os parlamentares da bancada evangélica, no entanto, ameaçaram não votarem mais nada até que o kit fosse recolhido e, se a presidenta Dilma aprovasse o material, iriam convocar o então ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, para prestar depoimento sobre seu rápido enriquecimento. A “chantagem” deu resultado e a presidenta mandou suspender o kit, chamando-o de “inadequado”.
A bancada agiu da mesma forma frente ao Estatuto do Juventude, aprovado na Câmara no dia 05 de outubro. O texto prevê, entre outras coisas, o pagamento de meia-entrada para os estudantes na faixa etária de 15 a 29 anos no transporte público e em eventos artísticos, culturais e de entretenimento em todo o território nacional (As atuais leis sobre a meia-entrada são de âmbitos estaduais e municipais). O ponto atacado pela bancada evangélica, no entanto, foi o que diz respeito ao tratamento de temas relacionados à sexualidade nos conteúdos escolares. O projeto do Estatuto da Juventude só seguiu adiante, para a apreciação do Senado, após a relatora, Manuela D’Ávilla (PCdoB – RS), acrescentar ao texto um adendo dizendo que o tema seria tratado “desde que respeitado a diversidade de valores e crenças”.
Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou com unanimidade a união homoafetiva estável e, em outubro, o Supremo Tribunal da Justiça (STJ) aprovou o primeiro casamento homoafetivo, abrindo precedentes para a prática seja adotada em todo o país. A Frente Parlamentar Evangélica (Associação civil de natureza não-governamental, constituída no âmbito do congresso nacional, integrada por deputados federais e senadores da República), na pessoa do seu presidente, o deputado João Campos (PSDB-GO), entrou com um pedido de inclusão na legislação brasileira de um dispositivo que impeça que igrejas sejam obrigadas a celebrar cerimônias de casamento entre homossexuais. Porém, a proposta parece infundada, visto que em nenhum momento a aprovação da união estável e do casamento homoafetivos interfere nas práticas religiosas. Em entrevista ao G1, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou que “Isso é desespero para confundir a opinião publica, para jogar união publica contra o direito civil. O direito é publico, a fé é privada. Nenhum homossexual quer casar em igreja”.
Estes são apenas alguns exemplos das medidas tomadas pela bancada evangélica na tentativa de vetar alguns direitos individuais, principalmente aqueles relacionados à liberdade sexual.
Gráfico por João Victor Moura
Os membros do Poder Executivo, vereadores, deputados estaduais ou federais, senadores, juízes de Direito, juízes federais, desembargadores, ministros de tribunal superior e presidente têm a obrigação que exercer suas funções de acordo com os princípios fundantes do Estado; Como a Laicidade é garantida por Constituição, os representantes do poder público deveriam agir em defesa da separação do Estado das Religiões. Porém não é isso que temos observado na prática.
Pensando nisso, a procuradora em Brasília do município de São Paulo, Simone Andréa Barcelos Coutinho, defende uma reforma no código eleitoral que acabe com as bancadas católicas e evangélicas no Congresso Nacional. Para ela, é inconcebível que em um Estado Laico existam partidos que tragam em seu nome a palavra “Cristão”, por exemplo. (Leia o artigo completo da procuradora Simone Andréa Coutinho clicando AQUI)
A medida pode parecer um tanto drástica, mas se formos analisar as falas dos atuais parlamentares que compõem a bancada evangélica, como o deputado federal Henrique Afonso (PT-AC), que disse: “O Estado deve garantir o que pensa a maioria e acredito que a maioria dos brasileiros acredita no que Deus prega, que é o direito à vida. Não posso separar o deputado do cristão”, notamos o quanto o debate é pertinente e urgente.
A consolidação do Estado Laico – garantido na nossa Constituição, mas como vimos, bastante frágil em sua prática – não é importante apenas para a comunidade LGBTT. Sua consolidação vem favorecer os praticantes de todas as religiões ou de nenhuma delas, que têm dessa forma asseguradas a sua liberdade de crença e de descrença.
Como diz a procuradora Simone Andréa Coutinho:
“O pluralismo, por si só, é incompossível com qualquer forma de união entre o Estado e qualquer religião, pois aquele significa a tolerância e o respeito à multiplicidade de consciências, de crenças, de convicções filosóficas, existenciais, políticas e éticas, em lugar de uma sociedade em que as opções da maioria são impostas a todos, travestidas de “bem comum”, “vontade do povo”, “moral e bons costumes” e outros. (…)
O Estado laico respeita e tolera, pois, a diversidade de crenças de toda sorte. Mais do que isso, atua em obediência necessária ao pluralismo de consciência, de crença, de culto ou de manifesta ausência de sentimento ou prática religiosa. Sobretudo, um Estado laico e pluralista conduz seus negócios, pratica seus atos e define o interesse público com total independência de qualquer religião, grupo ou sentimento religioso, ainda que francamente majoritário. (…)
A Constituição da Republica Federativa do Brasil determina que “ninguém será obrigado a fazer ou a deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” (art. 5º, inc. II). A religião, assim como a tradição, a ninguém obriga.”
Que forma toma esse quadro no futuro?
Se seguirmos essa tendência, é provável que o Brasil se aproxime muito de um Estado Teocrata  como o Irã, ou mesmo, vire um. Você, eu, seu vizinho, seu amigo e quem mais pisar nesse território vai ter sua liberdade caçada. Censuras, proibições e preconceitos vão virar lei! Os ateus e os devotos das demais religiões não-cristãs  só podem esperar o pior havendo o estabelecimento do Estado Teocrata .
E isso que acontece quando você não toma partido por em uma questão. Quem imaginaria em 1990 que chegaria a esse ponto? Temos que exigir das autoridades que as Igrejas sejam consideradas empresas. Afinal, se portam como uma, não? Já está na hora de elas seguirem todas as normas legais que uma empresa segue! É limitando o poder dessas entidades que voltaremos a solidificar o equilíbrio.
Também sou a favor de acabar com partidos evangélicos e católicos. Somos um Estado Laico e devemos nos portar como tal!
Antes que apareça um chorão
Sim, a Igreja Católica também tem culpa na cartório. Sempre teve. Hoje a Igreja católica é mais contida mas não precisamos ir para um passado distante para ver o que ela era capaz de fazer, ou precisamos? Além do que, já é conhecido o lobby da Igreja Católica aqui no Brasil para tentar frear o crescimento dos evangélicos de maneira suja para não perder o seu rebanho, ou seja, din din.
A Igreja Católica fez muitos lobbies para frear não só as Igrejas, mas também, para acabar como muitos direitos. Sem falar em todo aquele luxo que o papa vive e os bancos e empresas e propriedades do Vaticano. A verdade, caro leitor, é que toda Igreja tem a sua imagem manchada com a lama do dinheiro e a maioria visam lucros, tais como empresas.
Você tem toda liberdade de acreditar em Deus ( ou não acreditar), ninguém deve obrigar você a crer ou ignorar determinada crença, você tem o livre arbítrio, quem escolhe é você! E assim deve continuar, ou pelo menos espero que continue, com o Brasil sendo um estado laico e soberano.
Particularmente, eu acho um abuso, uma total extorsão o que esses dirigentes dessas Igrejas Evangélicas fazem com o seus fiéis. Exploram a ignorância de um povo sofrido. Mas é a escolha de cada um, querer ou não contribuir com o enriquecimento de pastores. Entretanto, quando esses entes passam a influenciar na política e querer mudar o meu país, aí a História é outra. Extrapolaram os limites! Não esperem que eu fique calado mas eu espero que você que esteja lendo isso também se pronuncie. É uma questão urgente, ou fizemos retomamos o equilibrio que a neutralidade traz agora ou quem sabe, em 2018 teremos o Edir Macedo como Presidente e o fim da laicidade no Brasil! E se o nosso amado país já anda “capenga” com esses políticos parasitas sugando o dinheiro do povo, imagina com políticos pastores dizimistas parasitas no poder.


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