A 34 dias das eleições, a fatura parece liquidada: Dilma será eleita no primeiro turno. Pessoalmente aposto que minha candidata obterá algo acima dos 60% dos votos válidos. Diante deste quadro os tucanos, o dempfl e a imprensa golpista encontram-se em estado de total desespero. “Sabe bem quem é otário” que em desespero toma-se atitudes irracionais e partindo dos segmentos mais reacionários da cena política nacional me dá arrepios pensar no que eles serão capazes nessa reta final. Os analistas de plantão são unânimes em dizer que só um “fato novo” pode dar uma sobrevida a natimorta candidatura do Zé pedágio. Preocupante! A ausência desse fato, leva à criação de factóides, à reedição de denúncias vazias e a uma caça as bruxas irresponsável e ansiosa como zumbis de trillers em busca de cérebros.
O Zé pedágio escolheu uma estratégia que é tão equivocada quanto oportunista: apresenta-se a sociedade como sendo a melhor opção de continuidade ao governo Lula. Ora esta opção corrobora com a idéia que Lula fez um bom governo, então toda a ação política de demos e tucanos nesses últimos 8 anos foi nociva à sociedade: opuseram-se a um projeto que deu certo, atrapalharam. E os mesmos trapalhões agora querem colher o que não plantaram: pilantras! O povo brasileiro que muito ainda quer avançar, diante das alternativas não vacila, se o governo foi tão bom que até a oposição reconhece, voto na candidata do governo. O apoio de Lula leva Dilma a vitória e o discurso do Zé o leva a derrota, as curvas distanciam-se a cada pesquisa. Esse cenário de massacre eleitoral aponta para medidas radicais por parte do bando que perde, ou muda de discurso, ao meu ver tiro no pé, caracterizando falta de compromisso e oportunismo, e enfrenta a esmagadora popularidade do presidente Lula, ou apela para a criação do tão cobiçado fato novo, nem que para isso enverede-se para a prática kamikaze: morro mas levo um comigo. O cuidado a ser tomado nessa fase do jogo é a profilaxia, ou seja, prevenir-se contra os golpes sujos e conduzir a campanha cuidadosamente sem se deixar levar pelo perigoso “já ganhou”, até a vitória.